É BOM PORQUE
Já tinha saudades de um grande romance avassalador que nos leva para outra cultura e nos arrasa, ensina e emociona. Neste livro, passado em plena guerra na Síria, acompanhamos Salama, de apenas 18 anos, que estava na universidade a estudar farmácia e agora passa os dias no hospital a tentar salvar pessoas. A sua família morreu e só lhe resta Layla, a cunhada, que está grávida. Mas no meio da morte, da fome, dos bombardeamentos, da miséria, da pobreza, o amor tem o poder de nos preencher a vida de cor. A história de Salama é um retrato da resiliência humana e uma forma de mostrar ao mundo o que se está a passar na Síria nos dias de hoje. É um livro duro, que nos engole, tive de parar várias vezes durante a leitura para respirar, arejar e ganhar coragem de retomar.
Onde Crescem os Limoeiros de Zoulfa Katouh
PONTOS A FAVOR
✊🏽 Romance que nos leva para a guerra que está a ocorrer na Síria
🗣 Incentivo ao diálogo: luto, depressão, guerra, redes sociais
🌟 Leitura emocionante e dura
🇧🇷 Força das mulheres e da amizade
SINOPSE
Uma história de amor e perda.
Um país em plena revolução. Quanto estamos dispostos a pagar por aquilo em que acreditamos?
Quando os gritos pela liberdade se começam a ouvir na Síria, Salama está a estudar Farmácia. Por esses dias, ainda tem consigo os pais e o irmão mais velho, e há até um rapaz com quem se irá encontrar para falar de casamento.
Porém, de repente, a guerra civil instala-se no país e Salama vê-se no meio de um hospital onde cada vez mais pessoas chegam a precisar de ajuda. Agora voluntária, a jovem de 18 anos sente que o seu coração está como Homs, a cidade onde nasceu: destruído. Os pais e o irmão morreram. Só lhe resta Layla, a sua cunhada grávida, que quer tanto proteger.
Sair do país parece ser a solução, mas Salama está tão ligada àquelas pessoas, à sua terra, onde, mais do que uma guerra, acontece uma revolução pela qual é preciso - e vale a pena - lutar. E Kenan, o rapaz de 19 anos que acaba de ali chegar, com os sonhos desfeitos e disposto a mostrar ao mundo o que se passa, pode ser mais uma grande razão para ficar. Porque a esperança é como os limoeiros em Homs: há-os em cada casa, em flor, e por mais que os tentem destruir, continuarão sempre a crescer.Extraordinariamente comovente, esta é uma história que nos devolve a esperança. The Observer
Um romance incrível, único, que mistura dor, beleza e esperança. Guardian