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É BOM PORQUE

 

Este foi um livro que me arrebatou profundamente e que me deixou muito, muito tempo a pensar nele. Não é propriamente não-ficção ou um livro de memórias, a autora chama-o de arte feita a partir de materiais da sua própria vida. Na primeira história, partindo da sua relação enquanto leitora com Annie Ernaux, ela fala do aborto que fez aos 17 anos refletindo sobre o corpo, a obrigação em entrar na vida adulta e o impacto que este aborto teve nela ao longo da vida. Na segunda história, num paralelismo com Elena Ferrante e a relação Lenu & Lila, ela conta-nos a amizade de duas meninas burguesinhas de classe alta, desde a infância à vida adulta, a complexidade das relações de amizade, a família, os filhos, os laços que nos unem, o luto, foi a história de que mais gostei. Na terceira história, fala sobre a relação amorosa com Gabriel e as experiências de medo, insegurança e loucura que o amor nos faz viver, como nos agarramos a um sentimento tão finito e deixamos que toda a nossa vida gire em torno disso. Um livro inesquecível e para saborear lentamente.

A Trilogia de Paris de Colombe Schneck

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  • PONTOS A FAVOR

    🗣️ Incentivo ao diálogo: aborto, infância, corpo, amizade, luto, amor

    ⌛️ Três histórias diferentes em três tempos diferentes

    📝 Semi auto-biográfico

    ✊🏽 Intimidade feminina

  • SINOPSE

    Um livro de grande beleza e coragem sobre o amor, a morte, o sexo e a sobrevivência.

    Escrito em resposta a Annie Ernaux e em conversa com Elena Ferrante, A Trilogia de Paris é composta por três planos semiautobiográficos da vida de uma mulher: Dezassete Anos; Duas Burguesinhas; A Ternura do Crawl.

    Explorando questões sobre sexualidade, autonomia corporal, feminilidade, amizade e perda, esta é uma comovente meditação sobre a viagem de uma vida para resgatar o corpo feminino, aceitando-o com todas as suas falhas e aprendendo a celebrar a sua força.

    Em Dezassete Anos, a romancista descobre que está grávida mal chega à idade dos primeiros amores e do final do secundário. Decide não ficar com a criança, mas o calvário do aborto transforma a rapariga despreocupada que era, obrigando-a a entrar na idade adulta.

    Duas Burguesinhas conta o nascimento de uma amizade entre duas meninas de boas famílias que são parecidas, crescem juntas e seguem o mesmo caminho: casam, têm filhos, divorciam-se ao mesmo tempo, vivem histórias de amor semelhantes... até ao dia em que a morte bate à porta de uma delas.

    Em A Ternura do Crawl, uma mulher conta a sua doce e dolorosa história de amor com Gabriel, um homem que lhe assegura a sinceridade dos seus sentimentos, mas cujo comportamento incerto faz pairar a dúvida sobre a solidez da relação.

  • CRÍTICAS

    Uma peça de ficção biográfica brilhantemente escrita e profundamente íntima, a história de uma mulher que experimenta toda a vida... Schneck escreve sobre si própria aos 17, aos 30, aos 40, aos 50 e mais além com uma compreensão invejável. Sem hesitar, convida o leitor a entrar nos seus pensamentos francos, belos, por vezes terríveis, conduzindo-nos através dos seus triunfos e perdas e, no final, revela uma força e empatia sem paralelo por si própria enquanto mulher, amiga, amante e escritora.
    — Booklist

     

    É uma bela meditação sobre os caprichos de estar vivo.
    — Publishers Weekly

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