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É BOM PORQUE

 

Este romance que pode ser considerado um clássico é fascinante por vários motivos: é inspirado na própria vida da autora que, na altura em que foi publicado, em 1903, ela fê-lo sob um pseudónimo masculino, apesar do seu nome já ser bastante conhecido nos circuitos literários franceses da época — filha de um pai escritor famoso e casada com Henri de Régnier, considerado um dos maiores poetas franceses do século XX; este livro foi ousado porque retrata uma mulher casada que trai o marido sem remorsos em busca do amor, tema escandaloso do ponto de vista da moral dominante da época; e foi uma provocação para um dos seus amantes e o seu maior amor, o também escritor Pierre Louÿs, tendo escrito este livro que expõe a relação deles e que ele odiou e considerou uma vingança pessoal. Comecei a ler por curiosidade e não consegui parar, é uma viagem intemporal e que nos traz personagens que se dedicam ao epicurismo e à busca pela felicidade plena sem olhar a meios e que, 120 anos depois, continua a ressoar com as leitoras de hoje, quer pela ruptura com os valores sociais, rejeitando as imposições do casamento, como por uma narrativa empolgante, deliciosa e intimista. O marido mais tarde escreveria um livro sobre ela, onde a expõe como uma mulher terrível, e há um filme francês Curiosa que é um retrato biográfico da autora e acaba por ser a história deste livro. Uma leitura que nos traz o espírito da Belle Époque e a liberdade que as mulheres procuraram — e continuam a procurar. Leiam, leiam!

A Inconstante de Marie de Régnier

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  • PONTOS A FAVOR

    🗣️ Incentivo ao diálogo: normas sociais, hedonismo, quebra dos padrões morais da época, busca pela felicidade

    📚 Única mulher até hoje que ganhou o Grande Prémio de Literatura e o Grande Prémio de Poesia da Academia Francesa.

    ⏳ Publicado em 1903

    🤩 Inspirado na vida escandalosa da autora

  • SINOPSE

    Num mundo em transformação, onde carruagens puxadas a cavalo se misturam nas ruas com automóveis e onde a alta burguesia da fervilhante Paris da Belle Époque alterna entre a euforia e o spleen, uma jovem mulher casada resolve praticar a infidelidade como se de um jogo se tratasse. Mas no amor, como em qualquer outro jogo, há vencedores e vencidos.

    Baseada na vida pessoal da autora que representou a vanguarda simbolista do seu tempo, esta é uma subversiva história de amor que prenderá o leitor da primeira à última linha.

    Marie de Régnier (ou Gérard d’Houville) é mais uma autora premiada, pela primeira vez publicada em Portugal na Colecção Mulheres de Palavra.

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