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Porque grandes histórias mudam o mundo

Escolhemos todos os meses leituras que nos fazem refletir, que nos ensinam, divirtem mas, acima de tudo, que elevam as vozes das mulheres. Acreditamos no poder dos livros para nos ensinar sobre o mundo através das histórias.

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Os livros de fevereiro


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Conta-me tudo

autora do Book Gang / ficção literária

Embora no Book Gang não esteja a saga da Lucy Barton, só a da Olive Kitteridge, este novo romance que junta finalmente estas duas personagens icónicas pode ser lido por quem não leu os outros (mas leiam!). Uma das características de Elizabeth Strout é escrever com uma astúcia brilhante sobre a vida comum e banal de todos nós, trazendo para o papel personagens humanas que se debatem com as provações do dia a dia que nos afetam também a nós, solidão, doença, envelhecimento, dor, perda, onde a magia da leitura está precisamente na vida simples das personagens e não num grande enredo cheio de peripécias. Este livro, porém, traz-nos um pouco de mistério quando as vidas destas pessoas se entrelaça com um homicídio na pequena cidade de Crosby e nós, leitores, somos envolvidos pelos seus pensamentos, vulnerabilidades, medos, traumas de infância, mas o que sobressai é sobretudo a gentileza, a amizade, a bondade e as pequenas coisas que tornam a vida uma dádiva. O que eu mais gostei? De me sentar finalmente com as minhas amigas Lucy e Olive e de as amar ainda mais.

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A Ilha onde as Mulheres Voam

autora italiana / realismo mágico / histórico

Este romance surpreendente e imersivo vai transportar-vos para a pequena ilha de Alicudi na Itália e proporcionar-vos uma experiencia literária sensorial onde os cheiros, os sabores, os sons, os campos, o mar, tudo se torna vivo ao longo da leitura. Este livro é inspirado num episódio que ocorreu entre 1903 e 1905 onde o centeio foi contaminado por um fungo e proporcionou uma experiência psicadélica coletiva aos habitantes da ilha, comprovada por vários estudos. E é com base nesses delírios que todo o romance se desenvolve, em torno de uma família e de todas as provações por que passam durante este período, a fome, a pobreza, a morte, o trabalho nos campos, o analfabetismo, a condição feminina e a forma como cada uma daquelas pessoas lida com o luto, numa contínua troca de crenças e lendas entre as velhas e as novas gerações que permeiam a vida destas personagens originais misturadas com o folclore, a ilusão e a realidade: há o avô louco e a bisavó sábia, a mãe vítima de depressão pós-parto e o pai violento; há a irmã gémea morta, o irmão rebelde e o irmão deficiente; há os tios e tias e os vizinhos e os costumes de um povo analfabeto e isolado do resto do mundo numa pequena ilha com uma área de 5km. Que viagem inesquecível!

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Como o Ar

não ficção / autora italiana / maternidade

Este é um romance misturado com livro de memórias onde Ada D'Adamo contou ao mundo a sua experiência como mãe atípica de Daria, que nasceu com uma deformação cerebral grave não detectada previamente pelos médicos. Ao mesmo tempo, aos 50 anos, Ada foi diagnosticada com um cancro terminal e, neste relato, passado e presente misturam-se numa dança de entendimento da vida e da morte. Foi uma leitura terrível, não há outra palavra, pela sua franqueza, dor e emoção, a doença da autora e a doença da filha, os desafios de ter uma criança deficiente profunda, o amor inabalável entre uma mãe e uma filha e também uma reflexão visceral sobre a necessidade do aborto seguro que salva vidas e de saúde pública e das suas limitações que nos afetam a todos. Este livro faz-nos refletir sobre o destino cruel que nos pode atingir de forma aleatória, sobre a frieza da sociedade, sobre a falta de apoio, sobre o facto de ficarmos sozinhos e não estarmos preparados para enfrentar uma situação de tal complexidade. Um livro a ler, nem que seja para nos lembrar das fortunas que não nos apercebemos que temos. Ada faleceu de cancro em 2023, dois dias antes do seu livro ser nomeado para o prémio Strega, um dos mais importantes em itália, prémio que iria ganhar postumamente. Uma leitura obrigatória.

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Enciclopédia de Fadas de Emily Wilde

Fantasia adulta / histórico

Gostei muito desta fantasia adulta e histórica que nos envolve e leva para os diários desta académica de Cambridge que estuda as fadas do mundo. Escrito de forma epistolar — todo o livro é narrado em entradas de um diário — vamos lendo as suas observações durante a sua pesquisa numa pequena aldeia gélida no meio da ilha de Ljosland (algures na Noruega) à medida que vai conhecendo os seus habitantes e as histórias da aldeia e a sua ligação às fadas (por ex uma criança fada que foi trocada pela criança humana roubada aos seus pais). É uma leitura cheia de folclore escandinavo misturado com o mundo imaginário das fadas que se torna imersiva e nos faz esquecer o nosso verdadeiro mundo (chato, sem magia). Emily é uma académica um pouco desajeitada e com poucas skills sociais, alheia a outras emoções para além das suas e é através da sua pesquisa que mergulhamos neste romance original e cheio de criaturas fantásticas. Foi uma leitura imersiva que me arrebatou!

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Greta e Valdin

romance / contemporâneo / autora da Nova Zelândia

Deixem-me dizer-vos que li este livro porque era verão e porque gostei da capa e, tantos meses depois, ainda tenho dentro de mim todas estas personagens desta família meio russa, meio Māori, mas louca, a viver na Nova Zelândia. Greta e Valdin são irmãos e os narradores deste romance, é através das suas vozes, ambos a entrar nos 30 anos e a sentir-se meio perdidos e deslocados, que vamos conhecendo as vidas de todas as pessoas da família, sempre com sentido de humor e reflexões sobre parentalidade, ser-se queer e sobretudo sobre identidade cultural. Gostei da forma cuidada com que a autora criou o Valdin, que vive com TOC, de ler sobre uma dinâmica de irmãos saudável, sobre a forma como as gerações passadas afectam o presente e, claro, é impossível não gostarmos da Greta que me fez lembrar a icónica Fleabag. Um romance de estreia inteligente e vibrante, esta é uma história sobre família, as relações que criamos ao longo da vida e a pressão do início da idade adulta para saber o que se está a fazer. Plot twist: nunca sabemos o que estamos a fazer em nenhuma fase da vida. Adorei!

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Para celebrar a nova coleção de Clarice Lispector em Portugal, todos os livros entraram no Book Gang!
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Uma das autoras favoritas da Helena, descobre Elizabeth Strout no Book Gang
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Estás no mood de repescar outros?
Estes foram os mais vendidos em janeiro
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