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Porque grandes histórias mudam o mundo

Escolhemos todos os meses leituras que nos fazem refletir, que nos ensinam, divirtem mas, acima de tudo, que elevam as vozes das mulheres. Acreditamos no poder dos livros para nos ensinar sobre o mundo através das histórias.

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Os livros de novembro


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Os Apanhadores de Bagas

contemporâneo, saga familiar

Aqui está o livro do quarto Blind Date do Book Gang. Escolhi-o porque a história me agarrou logo de início e fiquei envolvida em todo o imaginário dos campos de mirtilos no Maine e a apanha sazonal que envolve as comunidades Mi'kmaq  (essa parte é inspirada em factos reais). É aqui que conhecemos a família do Joe, na altura uma criança, e o impacto que o desaparecimento de Ruthie, a filha mais nova, vai ter neles todos ao longo daquele verão e nos anos seguintes. Quando a história começa a ser narrada por Norma, claro que já entendemos que Norma é Ruthie e é aqui que a história se torna arrebatadora. Ao longo da narrativa vamos ler como todos eles viveram aqueles 50 anos separados, quer Joe, quer Norma / Ruthie e toda a gente à volta deles. É um livro que nos fala do trauma da perda de um filho, da solidão, dos laços de sangue que nunca perdemos, de família, de segredos que nos corroem até ao fim, de esperança, de amor. Um dos favoritos do ano!

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A Idade Frágil

contemporâneo, autora italiana

Este livro arrebatou-me e foi uma leitura que não consegui pousar. Lúcia vai-nos contando episódios da sua vida após o regresso da sua filha Amanda a casa — abandonou a universidade em Milão e parece trazer consigo uma onda de desânimo com a qual Lúcia não consegue lidar nem compreender. É através deste silêncio da filha que Lúcia vai recordar um crime que aconteceu ali há 30 anos e que a marcou de formas que nem ela mesma compreendeu na altura. Lúcia está presa àquelas terras pelos vínculos que mantém com o pai que lhe quer passar a todo o custo os terrenos onde aquele crime aconteceu, presa na fragilidade de ainda ser filha e de ser mãe, presa aos silêncios de tudo o que não consegue dizer, o silêncio entre as personagens todas e o silêncio da vila e daquela montanha onde aconteceu aquele crime. Ao longo desta narrativa, entre o passado e o presente, a autora deixa-nos uma reflexão que me emocionou muito. Existe realmente uma idade onde não somos frágeis, onde não iremos ter medo? 

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Os Dias em que Mais te Amei

grande saga familiar, romance contemporâneo

Foi uma leitura que me deixou emocionalmente num farrapo e que aborda um tema difícil que está escrito com muita sensibilidade — a eutanásia. Evelyn tem uma doença incurável e pretende terminar a sua vida antes de perder todas as suas funções. Joseph viveu a sua vida toda para Evelyn e não vê sentido em continuar a viver após a morte da mulher. O livro começa com o dia em que explicam aos seus filhos adultos o que planeiam fazer precisamente daí a um ano: morrerem juntos nos seus próprios termos. E a partir daqui a narrativa leva-nos atrás nos tempo entre os pontos de vista dos dois e traça a jornada de Evelyn e Joseph desde a sua infância algures nos anos 30 e 40, quando viviam ao lado um do outro, a sua juventude, os anos separados e a tragédia que quase os separou, temos vislumbres do crescimento dos filhos e a sua vida no geral até àquela decisão iminente de terminarem as suas vidas e o que isso irá significar para eles e para os filhos. É uma história arrebatadora que é ao mesmo tempo uma celebração da vida e do impacto que deixamos nos outros. Preparem-se para chorar!

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A Vingança é Minha

autora francesa, psicológico

Sou-vos honesta: este livro é estranho e é isso que o torna tão bom. Embora seja narrado na terceira pessoa, estamos na cabeça da Drª Susane que vê a sua vida virada do avesso quando Gilles Principaux entra no seu escritório e lhe pede para ser a advogada da sua mulher acusada (e confessou-se culpada) de afogar os três filhos na banheira. Mas a Drª Susana está convencida de que conheceu este homem 32 anos antes no que ela acredita que foi um dos grandes momentos da sua vida e que foi por isso que ele veio ter com ela. Quem era, para ela, Gilles Principaux? A partir daqui entramos numa narração frenética e caótica onde acompanhamos as relações disfuncionais que ela tem com toda a gente à sua volta, os pais, o ex-companheiro,  a filha deste, a empregada, quem são todas estas pessoas para ela? O que é que aconteceu naquele dia 32 anos antes? Tudo o que lemos acontece realmente? Esta autora não nos dá todas as respostas, antes, deixa-nos para nós, leitores, a reflexão do que poderá realmente ser ou não ser. É estranho, sim, é psicológico e arrebatador, daqueles que não conseguimos pousar.

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Desconhecidos num Casamento

sátira, romance contemporâneo

Que livro extraordinário, divertido, sensível, cheio de humor, mas emocionante. Apaixonei-me pela nossa protagonista logo no início: Phoebe sempre quis passar férias no extravagante hotel Cornwall Inn, o seu sítio de sonho, e um dia sai de casa de manhã com a roupa que tem no corpo, apanha um avião e marca uma noite no hotel sozinha, sem o seu marido que já não é mais o seu marido, sem bagagem, sem planos, nada. E quando chega, é a única hospede do hotel que não está lá para o exuberante casamento de Lila. Durante aquela semana, Phoebe vai contra a sua vontade envolver-se com todos aqueles desconhecidos e reencontrar um novo sentido para a sua vida à medida que os dias passam. A jornada de todas as personagens é magnética, todos têm uma história para contar e é impossível não termos empatia não só pela Phoebe, mas por todos eles, pelas suas vidas, pelas suas batalhas, medos e ambições. A autora traz com muita sensibilidade temas vulneráveis e duros com que todos nos debatemos nas nossas vidas e há um equlibrio perfeito entre drama e humor. Em conclusão: as personagens, a progressão da história, a amizade enre estas duas mulheres opostas, o envolvimento de todas as personagens secundárias, a autoconsciência da saúde mental, a coragem de recomeçar de novo e, no geral, a premissa de partilhar bondade com estranhos. Um dos melhores do ano, sem dúvida!

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Estás no mood de repescar outros?
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